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Por Dr. Paulo Roberto

O ácido hialurônico é responsável pelas propriedades viscoelásticas do líquido sinovial. O seu uso intra-articular para tratamento da Osteoartrose do joelho vem se tornando amplamente difundido, conhecido como viscosuplementação. Baseia-se no princípio da tentativa de reposição do fluido sinovial que perdeu sua viscoelasticidade habitual. Sua eficácia e tolerabilidade para o tratamento da dor articular no tratamento da Osteoartrose, apesar de controverso, foram demonstradas em diversos estudos, onde observou-se que a injeção intra-articular com ação local promoveu benefícios de alívio da dor semelhantes ao uso de esteroides intra-articulares isoladamente ou anti-inflamatórios de uso oral não hormonais. Dessa forma, a recomendação para o uso do Ácido Hialurônico foi proposto como opção para falha no uso das medicações normais, ou ainda como opção, já que os anti-inflamatórios hormonais são de uso sistêmico e tem seu efeito colateral prejudicial para determinados grupos de pessoas, como hipertensos e diabéticos, e os anti-inflamatórios não hormonais acabam tendo sua indicação contra-indicada em pacientes com tenham sensibilidade ou distúrbios gastrointestinais, principalmente para tratamentos mais prolongados.

Sua aplicação é feita no próprio consultório de modo prático, sem necessidade de anestesia e seus efeitos costumam ser sentidos nos primeiros dias após a aplicação e perduram por 6 meses a um ano e aliada a uma boa fisioterapia, geram resultados melhores e mais duradouros.

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Por Mauricio Garcia

É uma sensação dolorosa recorrente em crianças, sem causa específica, ou seja, não é provocada pelo crescimento, e muitas vezes nem coincide com os períodos de estirão ou pontos relacionados ao crescimento e recebeu esse nome na década de 1930, por se manifestar em uma fase importante do desenvolvimento físico – especialmente entre 3 e 12 anos. Os médicos acreditam que de 5% a 15% da população infantil enfrente o problema pelo menos uma vez na vida. O índice, já considerado alto, pode ser ainda maior. Pesquisas realizadas em universidades estrangeiras chegam a apontar prevalências de 40%.

Há várias teorias, entre elas, a de que os ossos cresceriam mais rápido do que os músculos e tendões, sobrecarregando-os e causando dor. Mas não há confirmação científica. Também existe a hipótese mais aceita atualmente de que se trate de uma fadiga muscular, provocada por brincadeiras ao longo do dia e pelo excesso de atividade física, pois as crianças estão sendo expostas a atividades mais intensas e competitivas de forma muito precoce.

A dor costuma ser bilateral e não é persistente. O intervalo livre de queixas pode variar de alguns dias até vários meses. A intensidade varia de caso a caso. As dores ocorrem principalmente à tarde ou durante a noite e frequentemente são capazes de interromper o sono da criança.

Não existe um tratamento específico para a dor do crescimento, mas a melhor forma de aliviar os sintomas, é a fisioterapia através de alongamentos e aplicação de alguns meios físicos como calor local que ajudam a aliviar os casos de dor leve a moderada.
Uma questão importante no tratamento é esclarecer a criança e os pais em relação ao curso benigno desta dor.

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Por Paulo Roberto Santos

O que é a Terapia por ondas de choque?
É uma terapia em que se utilizam equipamentos geradores de ondas acústicas e de pressão, que produzem estímulos físicos e biológicos nos tecidos, que levam a regeneração tecidual, melhora da inflamação e dor entre outros efeitos.

Como é realizado o tratamento?
O tratamento é realizado no consultório, após análise individual de cada caso, sobre a indicação ou não do procedimento.
Podemos utilizar várias tecnologias (ondas focadas, desfocadas e radiais) em conjunto ou separadamente, dependendo das necessidades de cada patologia.
O número de sessões para cada patologia pode variar segundo a melhora clínica, mas sempre se respeitando as respostas biológicas.

Após o tratamento
A melhora clinica costuma ser alcançada em torno de 4 a 6 semanas na maioria dos casos.

Indicações
Fascite plantar (com ou sem esporão de calcâneo)
Tendinite do tendão calcâneo
Neuroma de Morton
Tendinite do ombro (com ou sem calcificação)
Epicondilites do cotovelo
Tendinite patelar
Lesões musculares e trigger points
Fraturas de stress (periostite)
Retardo de consolidação de fraturas
Osteonecrose de quadril
Outras entesopatias

Vantagens
É um tratamento não invasivo (sem cortes) e realizado somente na área indicada onde os efeitos colaterais são mínimos podendo-se evitar um procedimento cirúrgico.
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Por Herico Gomes

Trabalhar em casa pode ser um sonho para muita gente, mas se você não contar com condições mínimas adequadas, isso pode se transformar em um pesadelo.

Sentar-se à mesa para desenvolver seu trabalho todos já fizemos isso em algum momento da vida, porém se você sente dores na região do pescoço (cervical), cintura (lombar), formigamento nas pernas ou braços (parestesia) ou até mesmo dores de cabeça, sugerimos que preste atenção na posição e nos sinais do seu corpo, bem como no mobiliário utilizado.

O ideal é que deixe a cadeira da sala de jantar de lado e procure uma com opções de regulagens, como altura em relação ao chão e encosto. Isso irá facilitar o apoio dos pés no chão, evitando dores na cintura e sensação de formigamento nas pernas. Portanto, sente-se apoiando os pés no chão e toda região das costas no encosto.
Não fique com os braços soltos no ar, isso trará dor no pescoço. Sente-se apoiando seus braços nos da cadeira, ou ainda aproxime-se da mesa de modo a contar com apoio total de seus braços sobre a superfície.

Dores na região da nuca e pescoço podem ser causadas pelo motivo de permanecermos longo período na posição sentada, olhando para baixo. Isso se intensificou após a troca dos desktops pelos notebooks e sem ter como elevar a altura do monitor, ficamos olhando para baixo, sobrecarregando a musculatura do pescoço. Indicamos que eleve a altura do monitor ou coloque seu notebook em suporte que permita isso.

Por fim, não permaneça muito tempo sentado, mais que uma hora. Levante-se, movimente-se, caminhe, indo tomar um café.

Faça movimentos amplos e lentos com os braços, espreguiçar pode ser relaxante e não esqueça, respire.

Se permita um intervalo maior para caminhar, isso trará calma e capacidade de raciocínio.

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Definições de algumas doenças da coluna. Quer saber?

LOMBALGIA: Manifestações dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de alguma anormalidade ou sobrecarga;
LORDOSE: Curvatura normal da coluna vertebral e quando, e apenas quando ela é aumentada, é que fala-se em hiperlordose;
ESCOLIOSE: Deformidade da coluna vertebral nos três planos da coluna, onde observa-se desvios laterais quando se olha a coluna da pessoa por trás;
DOR CIÁTICA: Dor persistente de um dos lados da coluna lombar que se irradia para uma das pernas, não necessariamente proveniente de uma hérnia de disco;
HÉRNIA DE DISCO: Extrusão do liquido que constitui o disco intervertebral, podendo comprimir a raiz do nervo, provocando dor;
CIFOSE: Aumento da curvatura da coluna do plano sagital (vista lateral do corpo);
OSTEOPOROSE: Doença metabólica do tecido ósseo, onde o osso torna-se frágil com possibilidade de fratura;
OSTEOPENIA: Diminuição da massa óssea, causada pela perda de cálcio podendo evoluir para a osteoporose.

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