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Você sente dor na lombar quando pedala?

A região lombo-pélvica é onde acontece a transição de forças entre os membros inferiores e toda parte superior do corpo que envolve o tronco e membros superiores. Por esta razão, é essencial que o ciclista tenha uma boa estabilização central, que se resume em desenvolver uma habilidade de equilíbrio sempre que houver uma perturbação da região lombo-pélvica.

Partindo do princípio que o ciclista tem uma boa estabilidade lombo, sem o-pélvica, entende-se que consegue transferir as forças produzidas pelos membros inferiores ao pedal com maior eficiência, sem perda de energia por desequilíbrio muscular e, consequentemente não provocando a região lombar.

Importante salientar que em virtude da demanda de uma boa pedalada com a necessidade de gerar mais força ao redor de uma articulação, pode exigir mais dos limites de estabilidade e o sistema nervoso detecta esta solicitação como uma ameaça de lesão e como um processo de defesa, inibe a potência muscular para prevenir o trauma musculoesquelético.

Quer a dica? Fortaleça toda a musculatura lombo-pélvica mais conhecida como CORE e alongue muito toda a musculatura de membros inferiores principalmente da cadeia posterior (parte de trás da perna).

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada

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Estou com febre, e agora?

Um dos sintomas mais comuns da Covid-19, é a febre. A mudança de temperatura está associada a diversas outras doenças, infecções e condições físicas e, muito além do termômetro, é importante verificar se há outros sintomas associados como tosse, falta de ar e cansaço.

Apresentando febre, deve-se fazer uso de um antitérmico e se as condições gerais melhorarem, é bom sinal. Se, mesmo com a temperatura baixa, a pessoa continuar com cansaço, prostração e dor, melhor procurar um médico.

Para qualquer estado febril, hidratação é fundamental. Beba bastante água, sempre!

A febre é definida como uma elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo (37,8°C). É considerada como mecanismo importante de defesa contra agentes infecciosos, já que estimula o sistema imune a produzir mais substâncias que auxiliam na defesa do organismo, porém, vem normalmente acompanhada por dor muscular, irritabilidade, mal-estar, fraqueza e falta de apetite, quando é muito elevada pode até causar convulsões.

Como fazer a medida da temperatura?
O instrumento-padrão para a medida da temperatura corpórea é o termômetro clínico de vidro com mercúrio colocando o termômetro na axila e manter o braço firmemente apertado contra o tórax por quatro minutos.
Atualmente, é utilizado muito o termômetro digital infravermelho que deve ser posicionado mirando no meio da testa da pessoa ou superfície, a uma distância de 3 a 5cm.
A prevenção está fortemente relacionada aos cuidados contra infecções.
Lave sempre as mãos, não compartilhar copos e talheres e evite o contato com pessoas doentes. Além disso, cuidar da saúde como um todo ajuda a manter o corpo mais resistente. Alimente-se corretamente, pratique exercícios, durma o suficiente e não se estresse demais.

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada

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A paixão e as lesões do Beach Tennis

O Beach Tennis veio para colocar qmuito estilo na prática e aperfeiçoamento da técnica e que somado a uma modalidade de condicionando físico cardiovascular, atraiu um público fiel.

Como toda atividade física, é importante que você adeque seu corpo para o esforço que quer submetê-lo. A atividade em areia exige um esforço grande para manter o equilíbrio e estabilidade e requer um gasto energético maior e com um fator agravante, a repetição.

Talvez o único estudo, até o momento, publicado recentemente sobre lesões no Beach Tennis, relata que existem algumas diferenças na incidência de lesões:

– LOMBALGIA: A posição constantemente agachada sobrecarrega os músculos lombares que podem gerar dor principalmente naquelas pessoas que não possuem um bom controle do CORE.

– TENDINITE DO OMBRO. Lesão mais frequente dos praticantes de Beach Tennis já que há uma exigência constante da posição do braço mais elevado durante o jogo em relação ao tênis tradicional.

– EPICONDILITE LATERAL DO COTOVELO. É a inflamação do tendão dos extensores dos dedos junto ao epicôndilo lateral do cotovelo.

– TENDINITE PATELAR E TENDINITE DO CALCÂNEO. Menos frequentes, mas as tendinites ocorrem em indivíduos que possuem pré-disposição a tê-las, por isso, não negligencie o fortalecimento muscular.

Podem ocorrer também as lesões agudas como:

– LESÕES MUSCULARES

– ENTORSES E FRATURAS

– ENTORSES DE TORNOZELO E JOELHO,

É preciso primeiramente entender e reconhecer que o corpo está exposto à essas lesões mais frequentes do esporte e antes que você se sujeite a ter que tratá-las, a prevenção é a melhor maneira, por isso, procure um fisioterapeuta que ele poderá lhe auxiliar nessa prevenção.

Caso precise, estamos à disposição para te ajudar,

MG Fisioterapia Especializada
Rua Tabapuã, 474, Itaim – São Paulo

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada

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Síndrome da Pedrada

O estiramento muscular é caracterizado pelo alongamento das fibras além dos limites normais e ocorre mais frequentemente nos músculos posteriores da coxa e panturrilha. Estes grupos musculares são biarticulares, ou seja, atravessam duas articulações e tem um predomínio de fibras de contração rápida, que desenvolvem alta potência, mas entram em fadiga rapidamente.

Na panturrilha, os músculos gastrocnêmios medial e lateral, seguidos pelo sóleo são os mais envolvidos. São músculos muito importantes e realizam movimentos combinados de flexão do tornozelo, contribuem na flexão do joelho e realizam a frenagem da extensão do tornozelo durante a corrida.

Uma dor súbita localizada na panturrilha, de grande intensidade, algumas vezes acompanhada de um estalido audível e a pessoa leva um susto e acredita ter recebido uma pedrada na região da panturrilha, daí o nome de “síndrome da pedrada”.

O exame físico apresenta inchaço localizado, tensão aumentada do tecido ao redor e até presença de uma depressão local visível e hematoma. Outros fatores são considerados predisponente aos estiramentos, como deficiências de flexibilidade, os desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas, distúrbios hormonais, falta de controle neuromuscular, sobrecarga e fadiga muscular.

O tratamento dos estiramentos musculares abrange:
Medicamentos: analgésicos e antiinflamatórios;
Crioterapia com compressão na fase aguda;
Repouso com utilização de muletas;
Elevação do membro acometido para uma drenagem mais eficiente;
Fisioterapia: analgesia (controle da dor), laser para reparação tecidual e exercício terapêuticos dentro de um programa de reabilitação;
Modificação das atividades de risco e retorno gradual ao esporte sem sintomas e com amplitude de movimento normal.

Respeite seus limites e sempre procure um profissional especializado.

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada

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Lesão do Ligamento Cruzado Anterior

O alto nível de competitividade, além qdo início precoce de práticas esportivas, nas mais variadas modalidades esportivas, tem produzido um número cada vez maior de lesões.

A articulação do joelho é uma das articulações mais complexas do corpo humano e particularmente vulnerável aos traumas, principalmente nos esportes que exigem estabilidade e ao mesmo tempo grande mobilidade.

O ligamento cruzado anterior (LCA) é o pivô central do joelho, ou seja, sua função principal é evitar o movimento de deslizamento anterior da tíbia e controlar os movimentos rotacionais.

As lesões do LCA estão relacionadas com a prática desportiva, principalmente nos esportes de impacto que exigem constantemente movimentos rotacionais do joelho.

Um dos mecanismos mais comuns de lesão do LCA é a entorse, provocado por um movimento rotacional anormal do joelho, muito comum no momento de aterrisagem de um salto e pode ocorrer também uma lesão sem que haja um contato direto quando, por exemplo, o atleta muda de direção subitamente ou pára bruscamente durante a corrida associado as entorses.

As lesões do LCA trazem com frequência um desconforto, e restrições para prática de atividades físicas. Muitos atletas, após o término da fase aguda, até conseguem retornar aos esportes que não exigam movimentos rotacionais do joelho, como por exemplo, a corrida nas esteiras ou em terrenos regulares. No entanto a sensação de falseio do joelho, até para as atividades habituais, e a atrofia da musculatura da coxa são queixas comuns relatados pela maioria dos praticantes de esporte.

Importante procurar um ortopedista especialista em joelho e um fisioterapeuta com grande experiência na área e o tratamento deve-se levar em consideração fatores relativos ao paciente como, idade, sexo, atividade física, profissão e expectativas para o futuro.

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada

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Mitos sobre “Estalar os dedos”

São muitos os mitos e verdades que cercam esta questão de estalar os dedos. “Engrossa as juntas”; “causa artrose”; ”diminui a força” e poucos trabalhos científicos foram realizados para identificar o que causam estes estalidos. Uma das causas destes estalos é conhecida como cavitação que é a liberação de pressão negativa das articulações, ou seja, quando o líquido sinovial que protege as articulações se desloca e por meio desta pressão esse fluido manifesta-se com o som de estalo.

É bom salientar que a articulação leva de 20 a 30’ para se reorganizar deste deslocamento do fluído e por esta razão que você não consegue estalar duas vezes seguidas.

Nenhum trabalho na literatura foi conclusivo quanto a algum prejuízo que este hábito pode trazer e desta forma não faz mal, mas é importante deixar claro que qualquer manifestação fora dos padrões de normalidade deve ser investigada.

Outras pesquisas avaliaram exames de imagem de pessoas que possuem o hábito de estalar os dedos e compararam com pessoas que não o fazem, bem como analisaram por tempo e vezes que as pessoas estalavam os dedos por dia, e também não foram detectadas diferenças. Ou seja, se este hábito trouxer alívio, não existem motivos para não o fazer.

O que temos que nos atentar é ouvir rangidos nas articulações, como se fosse a dobradiça velha de uma porta, que chamamos de crepitação articular, o que pode sinalizar uma osteoartrite, calcificação ou ainda a presença de corpos livres dentro da articulação. Nesse caso, procure um especialista.

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada

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Pensando em iniciar Corrida de Rua?

A corrida de rua sem dúvida se tornou uma rotina para os praticantes de atividade física, ainda mais em tempos de pandemia, e com grandes benefícios como perda de peso, condicionamento cardiovascular, fortalecimento muscular, melhora a postura dinâmica, melhora o sono além de favorecer o relacionamento entre as pessoas fazendo sempre novos amigos.

Mas como correr e evitar lesões?

Os trabalhos que buscam esclarecer a etiologia de seus riscos, demonstram que corredores amadores ou recreacionais tem uma prevalência variando entre 14 e 50% ao ano em desenvolver uma lesão.

Nenhuma pessoa se move da mesma forma e cada um tem suas próprias características e particularidades. O tipo de pé não determina o tipo de pisada, apesar de haver alguma relação entre as duas avaliações, uma vez que o pé é a interface com o solo durante marcha, as diferenças na estrutura do pé podem resultar em diferenças na mecânica de todo o membro inferior.

A melhor forma de evitar lesões é realizar uma avaliação com um fisioterapeuta que poderá identificar os riscos prováveis que podem causar lesões e as atividades preventivas darão mais longevidade à sua prática.

As conquistas em nossas vidas, tanto no aspecto profissional, como no esporte, devem ser adquiridas de forma progressiva, pois temos etapas a serem cumpridas e servirão de base para o próximo momento de treinamento. Se você pulou etapas, está correndo o risco de não alcançar seus objetivos, expondo seu corpo aos limites de sobrecarga e consequentemente às lesões.

Não confundam o sacrifício e a luta de alcançar suas metas, como vencer o cansaço, alimentar-se sem as guloseimas, privar-se de alguns eventos sociais com o fato de ter que sentir dor para demonstrar empenho.

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada

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Deu Cãibra?

As cãibras são contrações involuntárias e dolorosas de um músculo ou de um grupo de músculos que acometem apenas a musculatura estriada e podem iniciar durante a atividade física, no repouso e até durante o sono. A etiologia é controversa. Geralmente origina-se da fasciculação de um grupo muscular isolado ou da associação de grupos musculares que passam a contrair desordenadamente.

As cãibras estão associadas a uma série de condições não relacionadas com o esporte ou exercício. O suor e a diurese excessiva podem causar uma hiponatremia (queda do sódio sérico), além disso o organismo também utiliza sódio do músculo quando acaba a fonte de glicogênio, podendo ocorrer uma hiperritabilidade em algumas terminações nervosas que ficam hiperexitadas, provocando um estresse mecânico ao seu redor, resultando em contrações espontâneas dos músculos, ou seja, nas cãibras.

As cãibras podem ser momentaneamente interrompidas por um alongamento passivo forçado desta musculatura. Após a resolução do quadro álgico, o músculo mostra alterações na excitabilidade e na contratilidade, mostrando-se fasciculado por alguns minutos. O músculo pode permanecer dolorido por alguns dias, dependendo da intensidade da cãibra.

Como prevenir as Cãibras
· Alongar e aquecer a musculatura antes de iniciar a atividade física
· Adequada hidratação antes, durante e após a atividade física
· Repor níveis de sódio durante os intervalos de exercícios intensos e com transpiração abundante com bebidas esportivas ou com alimentos que contenham sódio
· Ingestão adequada de carboidratos para evitar a utilização de proteína muscular como forma de energia
· Assegurar uma recuperação nutricional adequada

Por Dr. Maurício Garcia, Fisioterapeuta, diretor da MG Fisioterapia Especializada